Lierj estreita laços com governo do estado e presidente sonha com Cidade do Samba 2 !

O presidente da Lierj, Wallace Palhares, recebeu nesta sexta-feira, ao lado do diretor de operações da entidade, Leandro Azevedo, o assessor de economia criativa do carnaval da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Firmino, para que eles conhecessem a dura realidade dos barracões da Série A. A comitiva visitou os galpões onde estão a Porto da Pedra e a Santa Cruz e também o da Renascer de Jacarepaguá. Havia a expectativa também da presença do secretário da pasta, Ruan Lira, mas sua agenda impossibilitou sua presença, que foi marcada previamente para a semana que vem.
Firmino, que é filho de Candonga, uma das mais emblemáticas personalidades do carnaval, que dá nome ao segundo recuo de bateria no Sambódromo, destacou a importância de estreitar de laços entre o carnaval e o governo, salientando que o poder público é quem tem demonstrado interesse nas demandas das agremiações.
Fui orientado pelo governador a permanecer no quadro estadual para atuar dentro da economia criativa do carnaval dentro da secretaria de Cultura. Importante deixar claro que o estado está sendo proativo, batendo na porta das escolas de samba, mostrando seu interesse sem ter sido necessariamente solicitado. Essa questão dos barracões me causa uma certa tristeza. Se falarmos em termos dos números que o carnaval proporciona para a sociedade, você ver barracões nesse estado é paradoxal. Estamos falando em R$ 3 bilhões de receitas e o investimento é de R$ R$ 70 milhões. Qual negócio do mundo tem essa vertente?”, opinou

Wallace Palhares deixou claro no encontro que a demanda emergencial da Série A, acima da questão da subvenção, é tirar do papel o projeto da Cidade do Samba 2. Hoje as agremiações que desfilam na sexta e sábado de carnaval constroem seus desfiles em condições absolutamente insalubres.
Importante também salientar que além da procura da Lierj, existe um interesse muito grande do governo do estado, buscando soluções, diariamente. Hoje nosso maior problema é a falta de barracões, além da verba em si. Diferente do estado, a prefeitura não nos procurou. Última informação que tivemos foi que o prefeito não daria absolutamente nada para eventos que fariam venda de ingressos. Essa informação eu vi na mídia, não foi nem pessoalmente. A Cidade do Samba 2 seria um marco para as escolas do Acesso. Já dá para sonhar e muitas coisas estão sendo postas em prática. Depositamos totais esperanças no governo do estado”, ressaltou.

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